quinta-feira, 18 de julho de 2013

Dono de carro queimado na Berrini tentou aplicar golpe, diz polícia


A Polícia Civil de São Paulo concluiu o inquérito sobre o caso de um analista financeiro que alegou ter sido queimado durante um assalto em junho deste ano. De acordo com a Polícia Civil, as investigações apontaram que Marcelo Gonçalves da Silva, 41, na verdade, tentou aplicar um golpe em uma seguradora de carro.
Na ocasião, o analista financeiro, afirmou ter sido vítima de um sequestro-relâmpago quando estacionava seu carro, uma Pajero TR4 prata, em uma rua paralela à avenida Luis Carlos Berrini, na zona sul da Capital.
Segundo depoimento à polícia na época, Marcelo disse que os ladrões ficaram irritados porque ele tinha apenas R$ 100. Na versão dele, o criminoso acendeu o isqueiro e o queimou. Disse ainda que só sobreviveu porque abriu a porta e pulou do veículo, no cruzamento da avenida Doutor Chucri Zaidan com a com a ponte do Morumbi.
Segundo o analista, ele correu para o outro lado da via e pediu ajuda a um taxista que passava pelo local, que o levou para o hospital São Luiz, no Morumbi (zona oeste) onde ele ficou internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
Homem é queimado em SP após dizer a assaltantes que tinha apenas R$ 100
O veículo foi encontrado em chamas em uma rua próxima a uma favela na zona sul da cidade. Policiais do DAS (Divisão Anti-Sequestro) e do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), no entanto, encontraram evidências que contrariaram a versão do analista.
A principal delas foi uma camiseta preta parcialmente queimada encontrada em um local próximo onde o veículo em chamas foi deixado. A roupa, segundo os policiais apuraram, era do próprio analista.
Os investigadores também descobriram que no mesmo dia do suposto assalto, 7 de junho, Marcelo havia levado o seu veículo até uma loja de som automotivo para retirar todo o equipamento multimídia que possuía.
Diante das evidências do chamado "golpe do seguro", o analista admitiu às autoridades que ele mesmo havia ateado fogo no carro. Em prantos, disse que tentara cometer um suicídio, mas que saiu do carro assim que o fogo começou a se alastrar. O analista chegou a ficar internado por conta dos ferimentos.
Marcelo foi indiciado por estelionato por fraude para recebimento de indenização ou valor de seguro e o caso será remetido à Justiça.

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