O navio Costa Concordia era assegurado por empresas que incluem a Assicurazioni Generali, a RSA Insurance Group e a XL Group, segundo disseram três pessoas que conhecem as apólices. Essas três seguradoras estão entre as muitas que deve arcar com o custo total de 405 milhões de euros, disse uma fonte que pediu para não ser identificada.
Em termos de danos físicos, este será um dos maiores pedidos, disse Eamonn Flanagan, analista de seguros da Shore Capital Group, de Liverpool. Com frequência, nesses acidentes, a perda real em seguros vem de pessoas feridas ou mortas, o que ainda precisa ser determinado.
O Costa Concordia levava 4.229 passageiros e tripulantes quando se acidentou. O navio custou ? 450 milhões quando entrou em operação, em 2004.
Segundo o site do jornal italiano Il Sole24Ore, a americana Aon é a principalseguradora da Carnival, a proprietária da Costa Cruzeiros. Uma porta-voz da Aon se recusou a comentar a notícia.
As perdas com o seguro devem ser amplamente distribuídas pelo setor de seguros eresseguros. As seguradoras podem tentar reaver parte ou todo o valor assegurado caso o capitão do navio seja considerado culpado pelo acidente. Nesse caso, o peso maior do seguro recairia sobre as seguradoras da Carnival.
As seguradoras do Costa Concordia minimizaram o impacto do custo do seguro, que costuma ser redistribuído. Segundo especialistas ouvidos pela imprensa italiano, o navio ficou inutilizável. Há a ameaça ainda de prejuízo ambiental, por vazamento de combustível
Revista Apólice - Portal de Seguros